No último texto nós falamos sobre o surgimento da coleção “Primeiros Passos” e perguntamos se você sabia qual era a outra coleção de sucesso que a Brasiliense lançou nesse período. Você já descobriu?
Com a mesma proposta de abordar temas consagrados em uma linguagem clara e simples e aproveitando o sucesso que estávamos tendo, a Brasiliense lançou em 1981 a coleção “Tudo é História”. O primeiro título dessa coleção foi As independências na América Latina de Leon Pomerantz.
Em dois anos “Tudo é História” vendeu 600.000 exemplares de seus 76 títulos. Hoje a coleção já conta com mais de 150 títulos e os últimos lançamentos foram Teoria da História de Pedro Paulo Funari e Política e cultura no império brasileiro de Suely Robles Reis Queiroz.
O top 10 da coleção “Tudo é História” é: Teoria da História, Londres e Paris no século XIX: o espetáculo da pobreza, O Egito antigo, América pré-colombiana, A inquisição, O Oriente Médio e o mundo árabe, O mundo antigo: economia e sociedade, O nascimento das fábricas, As revoluções burguesas e O iluminismo e os reis filósofos.
Na cola das coleções “Primeiros Passos” e “Tudo é História” seguiu-se uma série de coleções que procuravam atingir a recém-descoberta fatia do mercado: “Encanto Radical”, “Cantadas Literárias” e “Circo de Letras”.
Caio Graco (até então presidente da Editora) faleceu em junho de 1992, esse fato trouxe novas dificuldades para a Editora, mas ao mesmo tempo, renovou o desafio que a move desde sua fundação: a produção de livros no Brasil. Com isso, nos anos 1990 Danda Prado (irmã de Caio Graco e filha de Caio Prado Júnior) assume a presidência da Editora Brasiliense. Mas isso é matéria para o próximo post.
Texto escrito por: Paulo Teixeira Iumatti
Adaptações e atualizações no texto por: Natália Chagas Máximo
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