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Uma das mais tradicionais editoras brasileiras. Desde de 1943 publicando livros de excelente conteúdo.

15/07/2011

Editora Brasiliense e sua história (parte 4) – Os anos 1970 e a ascensão de Caio Graco

    O regime militar continuou durante a década de 1970, a editora enfrentava tempos difíceis e busca novas soluções para poder manter-se no mercado editorial. Essas soluções começaram a aparecer quando o filho de C. Prado Jr., Caio Graco Prado (1931-1992), assumiu o comando da Brasiliense.
    Caio Graco, desde 1960 havia ocupado diferentes postos na hierarquia da editora, e em 1975 assumiu definitivamente a presidência da empresa. Durante os piores anos da crise, contudo, ele já detinha de fato o controle da Editora Brasiliense: sua linha editorial caracterizou-se, de um lado, pelo refúgio na literatura infantil e, de outro, pela tentativa de atingir um público mais amplo através da diversificação da oferta de livros.
   Foi nesse período que a Brasiliense conquistou o público universitário! Eram editados livros sobre sociologia, administração, psicologia, informática e contabilidade, além dos cadernos e revistas de literatura, educação, debates e críticas, como o Leia Livros. Sem contar que a Brasiliense havia se tornado uma espécie de abrigo para os jovens ficcionistas brasileiros, mantendo a publicação das coleções “Contos Jovens” e “Jovens do Mundo Todo”.
    Mesmo com todas essas publicações, a grande solução para a relativa estagnação em que a Brasiliense ainda se encontrava, surgiu um pouco mais tarde, quando já ia avançando o processo de abertura política. Essa solução apareceu para Caio Graco em 1979.
  Em Fortaleza, ocorriam reuniões da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Observando que um grupo de jovens tinha dificuldades para participar de debates dessas reuniões, Caio Graco teve a ideia de lançar no Brasil uma coleção de livros didáticos de qualidade, escritos por especialistas e em tamanho reduzido.
    Caio Graco queria popularizar os livros! Já sabe de qual coleção estamos falando? Aguarde o próximo post! 

Texto escrito por: Paulo Teixeira Iumatti
Adaptações no texto por: Natália Chagas Máximo 

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